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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

COMO TIRAR O CISCO DO OLHO DO IRMÃO


Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?  Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?  Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.” (Mateus 7:1-5 RA)

            O texto acima é muito conhecido e citado por muitos. É até utilizado como autodefesa por pessoas expostas a situações de acusação. O interessante é que o contexto e o conteúdo do texto me surpreenderam quando me pus a analisá-los mais apuradamente. Eu estava pregando uma serie de mensagens sobre o “Sermão do Monte” e segui a seqüência textual natural semana após semana a começar do capítulo cinco de Mateus. Quando cheguei ao texto acima fiquei a me perguntar sobre o que falar a respeito, pois eu mesmo já ouvira mais de uma dezena de pregações sobre este texto e com certeza a congregação a qual servia também já ouvira. Assim sendo, imbuído da idéia de extrair do texto algo totalmente novo até mesmo para mim, fui lendo e relendo o texto algumas vezes, até que o Espírito Santo me surpreendeu e me fez enxergá-lo sob um prisma que nunca antes havia imaginado. Sei que serei prolixo e um tanto minucioso e isto lhe tomará algumas páginas de leitura e um pouco de seu precioso tempo, entretanto lhe convido – principalmente a você amigo pastor – a refletir comigo sobre a situação das nossas igrejas hoje e se realmente temos levado as pessoas a alcançar a maturidade cristã tão falada e desejada por muitos pastores.
            Tenho escrito sobre discipulado e também defendo como também pratico um processo de discipulado baseado no princípio bíblico de multiplicação. “Ovelhas saudáveis geram ovelhas saudáveis”. “Uma planta saudável gera sementes saudáveis”. Este princípio é claro nas Escrituras e vemo-lo nas vidas de Moisés, Davi, Jesus, Paulo e outros mais. O plano mestre de evangelismo utilizado por Jesus baseia-se neste princípio. Quem já leu o livro de Robert E. Coleman que tem este título e aqueles que conhecem bem a literatura do “Desenvolvimento Natural da Igreja” sabem bem do que estou falando. Entretanto me surpreendi, pois encontrei este princípio justamente neste texto.

Precisamos desmistificar a idéia de que não se pode tirar o cisco do olho de ninguém

            O texto não diz que não podemos e nem devemos julgar ou tirar o cisco do olho de ninguém, como alguns logo depreendem. O texto diz que para tirar o cisco (argueiro) do olho de alguém precisamos antes tirar a trave que está em nossos próprios olhos.
            Esta é uma metáfora um pouco ampliada. É praticamente uma parábola e como em toda parábola devemos descobrir a “moral da história”. Toda parábola “esconde” uma verdade prática; um princípio aplicável ao nosso quotidiano. E para entendermos o texto devemos primeiro seguir este caminho.

Moral da história: É melhor se pôr a ajudar do que a julgar

Este trocadilho descreve de maneira simplória a verdade prática da parábola acima. Resumindo; Jesus quis dizer justamente isto: “Não devemos julgar as pessoas e sim estarmos sempre prontos a ajudá-las a se livrarem dos “ciscos”, dos embaraços da vida que estorvam a visão e conseqüentemente a caminhada.”
O mestre nos ensina que antes de tentar tirar dos olhos de alguém um argueiro, “karphos” no original grego, e que era uma espécie de resíduo dos cereais, devemos antes tirar dos nossos próprios olhos a trave, “dokos”, que no grego era a palavra utilizada para as escoras de madeira ou as vigas utilizadas nas construções das casas e edifícios da época.
Deu para perceber a desproporção? O paradoxo? Entretanto a ordem não é para não julgar e sim deixar-se ser tratado e usado pelo Espírito Santo para que possamos uma vez tratados, ajudar as pessoas em sua caminhada. Este é o princípio fundamental do evangelismo e da Koinonia (comunhão) cristã eficazes vivida pela igreja primitiva e precisamos resgatar isto urgentemente em nossas igrejas.
Qual o propósito principal de Deus em tratar e curar as pessoas interiormente? Com certeza não é para sustentar uma filosofia hedonista cristã que ensina que o homem foi criado para ser feliz e para desfrutar os prazeres que a vida oferece. A Grande comissão e, por conseguinte a ordem para fazer discípulos não foi dada a anjos nem a nenhum outro ser do cosmos. Nós seres humanos temos a missão de ensinar as pessoas a “praticar” o que Jesus ensinou. Para ensinar as pessoas a praticarem o que Jesus ensinou primeiro nós mesmos precisamos aprender a praticar. Doravante vamos caminhar neste sentido; entender o princípio bíblico “pessoas que ajudam outras pessoas” no evangelismo e na edificação dos novos convertidos e demais crentes.

A evangelização do mundo e o princípio “Pessoas que ajudam pessoas”

            Quando se fala em evangelismo a primeira idéia que nos vem à mente é a de um grupo de crentes distribuindo panfletos numa tarde de domingo, seguido de um “culto ao ar livre”. Ou então de irmãos no centro da cidade, nos trens e logradouros com a Bíblia em punho vociferando um discurso ameaçador. Lembramos também das grandes campanhas evangelísticas que despendem altas quantias em dinheiro, dos programas na TV, no rádio e dos grandes eventos gospel.
            Não me oponho nem estou criticando quem pratica tudo isto. O que me deixa “encafifado” é que dizemos que queremos ser bíblicos, entretanto não vamos a Bíblia para nortear o nosso pragmatismo, a nossa prática e utilizamos o único método evangelístico que nos salta aos olhos, porém o menos utilizado pela igreja primitiva; o evangelismo em massa. Só conseguimos enxergar Jesus e as multidões que o seguiam; Pedro e os três mil convertidos de pentecostes; Paulo pregando nas praças das principais cidades européias e da Ásia menor.
Esquecemo-nos que os cristãos foram perseguidos por quase trezentos anos, não se reuniam em grandes templos e no ápice das perseguições lhes restavam os bosques, as catacumbas e o anonimato para se reunirem. Entretanto este foi o período onde a igreja mais cresceu! No anonimato! Incrível isto, não é verdade? Não havia grandes catedrais, nem igrejas com nomes burlescos em cada esquina, nem mesmo mega eventos, outdoors, TV, rádio, internet. Só havia um grupo de pessoas que entendeu o que é o evangelho genuíno; pessoas que a semelhança e, em cumprimento ao mandato de Cristo se dispuseram a “perder a vida” e pregar o evangelho para toda a criatura..
Que método evangelístico eles utilizaram? É fácil responder! Pessoas que ajudam pessoas! E isto está claro na Bíblia. Pense em André que após encontrar a Jesus levou também a Pedro; Filipe que também levou Natanael a Jesus. Pense no que fez Mateus que após o encontro com o mestre deu um banquete para os seus amigos cobradores de impostos e Jesus estava lá! Jesus estava numa festa em meio a publicanos e pecadores levando remédio para os doentes e não para os sãos! Pense em Cornélio que mesmo sem conhecer bem a Jesus ainda reuniu os seus parentes e amigos íntimos para ouvir a Pedro. Pense ainda nas casas que foram colocadas a disposição da igreja para reunir os três mil de pentecostes e foram pontos evangelísticos na cidade de Jerusalém. A comunidade cristã de base encontrada nas páginas do Novo Testamento era baseada no convívio dos pequenos grupos aonde todos tinham tudo em comum e quem tinha mais posses vendia parte dos bens para repartir com os demais. Por que você acha que os pastores receberam o nome de “epíscopos – bispos”? Alguns deles eram superintendentes ou supervisores dos pequenos grupos que se reuniam nas casas constituindo assim todo o trabalho em cidades como Éfeso, Antioquia, Corintos e outras metrópoles da época. Querido irmão, isto não é uma suposição, é um fato comprovado que qualquer pessoa que não estuda apenas de relance, contudo estuda as minúcias da história da Igreja sabe.
Imagine a profundidade dos relacionamentos vividos pela igreja primitiva resultantes deste convívio em pequenos grupos. Imagine o raio de abrangência e atuação de uma igreja espalhada por todas as partes de uma cidade. Cada nova pessoa agregada a igreja era impactada de tal forma que a primeira reação era a de levar o evangelho para os seus amigos e parentes próximos. Como Paulo descreve em Efésios 4, os líderes se encarregavam de treinar e capacitar o demais santos para a obra do ministério (serviço) a fim de que o corpo de Cristo fosse edificado.
Não estamos investindo no método evangelístico que sempre funcionou e que mais dá resultados até hoje e por isso estamos longe de complementar a evangelização do mundo. Pesquisas realizadas nos cinco continentes mostram que das pessoas que se agregam a uma igreja e após um ano permanecem firmes 75%, foram levadas a Cristo por intermédio de parentes e amigos. Os métodos de evangelismo em massa abocam números entre 0,5% a 3%. Visitas de casa em casa 1 a 2%. As programações na igreja como campanhas e correntes, congressos e outros eventos amargam o triste número de 2 a 3%! Eu digo que amargam esse número, pois quanto esforço e empreendimento para pouquíssimo resultado! Enchemos os nossos templos, estádios e praças de crentes de outras igrejas atraídos por cantores e pregadores famosos. Gasta-se uma alta quantia de dinheiro além do dinheiro que o povo gasta para manter o mercado gospel com seus produtos caríssimos. Em nome da fé realizam-se vários eventos que promovem mais entretenimento do que adoração e com isso estamos, na realidade praticando algo que Jesus reprovou oferecendo remédio para os sãos, pois quem tira mais proveito disso tudo são os próprios crentes. Das poucas pessoas que se convertem nestes eventos um número ínfimo permanece na fé. Pense nas festas, congressos e eventos que a sua igreja promove e avalie os resultados.
Não me oponho a estes eventos; só afirmo que devemos reestruturá-los e investir muito mais naquilo que sempre deu resultado em se falando de aumento na taxa de batismos; O evangelismo através dos relacionamentos. É lógico que precisamos do evangelismo em massa, porém estamos negligenciando milhares de pessoas que estão ao nosso redor diariamente as quais podemos alcançar se formos mais sábios. Nós pastores não ensinamos os crentes a aproveitar estes relacionamentos. Queremos que eles saiam às ruas e evangelizem as prostitutas, os drogados, os mendigos, no entanto não os ensinamos a partilhar o evangelho com aqueles que lhe são próximos. Aprendi uma coisa muito séria; as pessoas não evangelizam porque não são treinadas para isso. Existe pouquíssima literatura nas livrarias evangélicas que ensina as pessoas a evangelizar os parentes e amigos; toda literatura evangelística que existe é destinada ao evangelismo pessoal na rua e leva em consideração apenas aqueles que possuem o dom do evangelismo. Quem não possui este dom fica frustrado ao tentar praticar o que estudou. As pessoas ficam com a consciência pesada porque são cobradas, entretanto não se sentem auto estimuladas a evangelizar.
 Aqueles que tem um conhecimento das dificuldades da penetração do evangelho em determinadas culturas sabem que em países como os da janela 10x40 é necessário que antes os missionários mudem-se para lá, convivam e aprendam da cultura “in loco”,  se tornem amigos e assim comecem a evangelizá-los. Isto demora muito tempo! Tempo que está escorregando-se por entre os nossos dedos!
Dizemos sempre que ovelhas devem gerar ovelhas, mas para que ovelhas gerem ovelhas é necessário que elas engravidem e sintam dores de parto. Esta é uma linguagem figurada que a própria Bíblia utiliza para nos mostrar que se queremos gerar almas há um preço a ser pago; há uma dor a ser sentida. Será que podemos falar como Paulo?
“ meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós;” (Gálatas 4:19 )

Ou será que estamos como os israelitas duramente reprovados por Isaías?

“ Concebemos nós e nos contorcemos em dores de parto, mas o que demos à luz foi vento; não trouxemos à terra livramento algum, e não nasceram moradores do mundo.  Os vossos mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho de vida, e a terra dará à luz os seus mortos.” (Isaías 26:18-19)

            Não está na hora da igreja julgar o mundo ainda. Está na hora da igreja ajudar as pessoas que estão no mundo a tirar o cisco dos olhos. Quando tomamos a decisão de orar, jejuar, prantear e chorar, amar e conviver com as pessoas que estão ao nosso redor e que não conhecem a Cristo seremos levados a sentir dores de parto por elas, pois teremos a real noção da situação delas perante Deus. Não nos comovemos com a situação de pecado em que os nossos amigos e parentes se encontram porque não estamos comovidos com a situação de pecado dentro da própria igreja. Se a situação da igreja não nos incomoda como nos incomodará a situação do mundo? Se não choramos e pranteamos pelo irmão que se assenta ao nosso lado nos cultos de domingos como o faremos pelos perdidos. Se não estamos em condições de ajudar o nosso irmão a tirar o cisco de seu olho como ajudaremos àqueles que estão com a vista ferida, encoberta e nevoada pelo pecado? E com essa deixa eu passo para o próximo ponto:

A maturidade dos crentes, o treinamento para o serviço e o princípio “pessoas que ajudam pessoas”

A igreja precisa aprender a realizar o “Ministério de tirar o cisco do olho do irmão”. O que é isso? Já falamos nas linhas anteriores. Ao invés de julgarmos o irmão precisamos ajudá-lo a retirar o cisco de seu olho. Quando uma pessoa se converte ela precisa ser curada interiormente. Precisa abandonar vício, prazeres, comportamentos e filosofias. Quando recebemos a Cristo fomo feitos santos, entretanto a santificação e a maturidade são coisas complexas. Requer tempo, ensino, relacionamentos e vontade de mudar por parte do novo discípulo.
Aqueles que me conhecem de perto sabem que uso uma lente de contato rígida e especial. Freqüentemente até minúsculas poeiras que vêm com o vento fazem com que meus olhos fiquem irritados. Ciscos maiores então me causam muito incômodo de maneira que estou sempre pedindo a alguém para tirá-los de meus olhos. Sozinho é quase impossível tirar um cisco do olho e às vezes alguns precisam até de auxílio médico.
Quando percebemos que há “traves” em nossos olhos intuímos que precisamos de ajuda para retirá-las. Assim é o discipulado cristão. É mais que apostilas e encontros semanais; mais que apenas um preparo para o batismo como alguns entendem.
Para que uma pessoa possa produzir frutos com qualidade é necessário que seja tratada. Os pastores precisam avaliar cuidadosamente o processo e método que utilizam para levar os membros à maturidade e logo a seguir treiná-los para o ministério cristão. Achamos que com bons sermões aos domingos e escolas dominicais com um ensino deficiente estamos alcançando êxito na maturidade e no treinamento dos crentes, porém isso é ledo engodo. Há pastores, líderes e crente de modo geral que estão cheios de ciscos nos olhos e dificilmente conseguirão tirá-los sozinhos.
O processo de tirar ciscos dos olhos de um discípulo envolve levá-lo a comunhão com Deus através da oração e da Palavra a fim de que o Espírito Santo possa ter liberdade de agir em seu interior. Sem que uma pessoa tenha vida de oração e leitura das Escrituras dificilmente ela estará aberta ao agir de Deus em seu interior. Os materiais que vemos por aí concentram-se apenas em ensinar doutrinas bíblicas as pessoas. Isto é salutar e necessário, porém não é suficiente para o amadurecimento, crescimento e treinamento de um discípulo. A maturidade cristã requer relacionamento. Não há como levar as pessoas ao amadurecimento apenas com preleções.
Ainda que uma igreja não preze e invista em relacionamentos as pessoas amadurecem através dos relacionamentos espontâneos que há em seu meio o que precisamos é criar uma estrutura que incentive e estabeleça os padrões para que o discipulado aconteça baseado muito mais em relacionamentos do que apenas em lições bíblicas que às vezes o máximo que fazem é encher o cérebro das pessoas de informação. Pense na igreja primitiva que se reunia todos os dias para orar e estudar a Palavra.
Leia e reflita no texto de Atos 2 e perceba a atmosfera que havia naqueles tempos. Este texto retrata o dia-a-dia da igreja primitiva. Imagine como a igreja fez para cuidar de toda aquela gente que se converteu logo no início? Só no primeiro dia foram três mil, e a Bíblia diz que a cada dia o Senhor ia acrescentando aqueles que iam sendo salvos. O cuidado de todos, só foi possível porque eles se reuniam em pequenos grupos, pois, estes tornavam mais fácil o acompanhamento. Perceba em que o discipulado se concentrava em Ensino, Unidade, Relacionamento com Deus, Vida em sociedade, vida em comunidade e assiduidade. Veja:

1) Ensino -- “Perseveravam na doutrina dos apóstolos”.
2) Unidade -- “perseveravam... na comunhão e no partir do pão”.
3) Relacionamento com Deus -- “perseveravam... nas orações”.
4) Vida em sociedade -- “Todos os que creram estavam juntos”.
5) Vida em comunidade -- “estavam todos juntos e tinham tudo em comum”, “Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade”. Não basta estar junto (sociedade), é necessário ter tudo em comum (comunidade).
6) Assiduidade -- “Diariamente perseveravam unânimes no templo e partiam o pão nas casas”.

            Deus quer que tenhamos os ciscos e as traves retirados de nossos olhos, pois como já disse, Ele conta conosco para que levemos o Evangelho a outras pessoas. Somos tratados para sermos exemplos. O discipulado cristão consiste em vidas transformadas que servirão de modelo para que outros sigam.
            Costumamos ouvir as pessoas dizerem: “Não olhem para mim; olhem para Jesus, pois eu tenho falhas e eu sou pecador”. Que tristeza ouvir isso! Não devemos nunca utilizar esta escusa para nos defender de nossa insuficiência. Observe as palavras de Paulo aos Coríntios:

“ Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.” (1 Coríntios 11:1 RA)

            Será que a exemplo de Paulo podemos falar isto aos nossos discípulos e liderados? Olhe ainda mais o que Paulo falou aos Tessalonicenses:

“Com efeito, vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra, posto que em meio de muita tribulação, com alegria do Espírito Santo de sorte que vos tornastes o modelo para todos os crentes na Macedônia e na Acaia,” (1 Ts 1:6-7)

            Além deles imitarem a Paulo, eles também serviram de modelo para os crentes da Macedônia e da Acaia. Será que já geramos discípulos que hoje são modelos para outros crentes?
           
Olhe ainda o conselho de Paulo a Timóteo:

“E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros.” (2 Timóteo 2:2 RA)

            Tudo o que Timóteo aprendeu com Paulo, ele deveria transmitir a homens fiéis e idôneos, ou seja, homens que fossem capazes de transmitir o mesmo ensino a outros. Querido pastor ou líder, há uma estrutura que propicie a multiplicação de líderes e discípulos multiplicadores em sua igreja? Quando você olha para trás, há pessoas que aprenderam a amar a Jesus a partir do seu exemplo? Se há essas pessoas, elas estão sendo modelos para outras? Que tipo de crentes e líderes você tem formado em sua igreja?


Querido pastor ou líder, pense em tudo isso seriamente. Pense em como tudo isso pode revolucionar sua igreja e ministério.

                                                      Pr. Valdecy de Jesus Marques  

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